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ABRIL 3º PARTE
ABRIL 3º PARTE


 

 Vamos Limpar a Bagunça?”

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Estava precisando fazer uma faxina em mim...

 

Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões...

 

Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas...

 

E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste...

 

Mas lá também havia outras coisas... E belas!
Um passarinho cantando na minha janela...

 

Aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!

 

Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças.

 

Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.

 

Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos...

 

Como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... E de recomeçar...

25-04-2013 13:26:22

 


 

https://img.comunidades.net/pro/procurepor/images_5__1.jpgOS TRÊS CONSELHO

Um casal recém de casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio. Um dia o marido fez uma proposta à esposa:

- Querida eu vou sair de casa e vou viajar para bem distante, arrumar um emprego e trabalhar até que eu tenha condições de voltar e dar a você uma vida mais digna e confortável.

Não sei quanto tempo vou ficar longe de casa, só peço uma coisa: que você me espere e, enquanto eu estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.

Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudar em sua fazenda. Ele se ofereceu para trabalhar, e foi aceito. Sendo assim, o jovem rapaz propôs um pacto ao patrão:

 

- Patrão eu peço só uma coisa para o Senhor. Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que eu devo ir embora o Senhor me dispensa das minhas obrigações. Não quero receber o meu salário. Quero que o Senhor o guarde, como uma poupança até o dia que eu sair daqui. No dia em que eu sair o Senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.

 

Tudo combinado, aquele jovem trabalhou muito, sem férias e sem descanso.

Depois de longos vinte anos ele chegou para o seu patrão e lhe disse:

- Patrão eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.

 

O patrão então lhe disse:

- Tudo bem, nós fizemos um pacto e eu vou cumprir. Só que antes eu quero lhe fazer uma proposta.

 

Curioso ele pergunta a seu patrão qual era a proposta, e seu patrão lhe diz:

- Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos não lhe dou o dinheiro. Vai pro seu quarto, pense e depois me dê a resposta.

 

O rapaz pensou durante dois dias e depois procurou o patrão e lhe disse:

- Eu quero os três conselhos.

- Se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Disse o patrão

- Eu quero os conselhos. Respondeu o rapaz.

 

O patrão então lhe falou, estes são os três conselhos:

1º-"Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida";

2º-Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal";

3º-"Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais";

 

Após dar os três conselhos o patrão disse ao rapaz que já não era tão jovem assim:

- Aqui você tem três pães, dois são para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com a sua esposa quando chegar a sua casa.

 

O rapaz  seguiu o seu caminho de volta para casa, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava. Andou durante o primeiro dia e encontrou um viajante que o cumprimentou e lhe perguntou:

 

- Pra onde você vai?

- Vou para um lugar muito distante que fica a muitos dias de caminhada por esta estrada.

 

- Rapaz, esse caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez vezes menor e você vai chegar em poucos dias. O rapaz ficou contente e começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho do seu patrão:

 

"Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida".

Então voltou e seguiu o seu caminho. Dias depois ele soube que aquilo era uma emboscada. Assaltantes esperavam as pessoas para roubá-las e mata-las.

Depois de alguns dias de viagem, achou uma pensão na beira da estrada onde pôde hospedar-se. Porém de madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor e muito barulho. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para sair.

 

Quando lembrou do segundo conselho:

"Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal". Então voltou, deitou-se e dormiu.

 

Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que sim. Então por que não foi ver o que era,  não ficou curioso? Ele disse que não. Então o hospedeiro lhe falou:

- Você é o único que sai vivo daqui,  um louco gritou durante a noite e quando os hóspedes saiam ele os matava. O rapaz seguiu seu caminho e depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça da sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta da sua esposa. O dia estava escurecendo, mas ele pode ver que a sua esposa não estava só.

Andou mais um pouco e viu que ela tinha sentado no colo de um homem a quem estava acariciando os cabelos. Ao ver aquela cena o seu coração se encheu de ódio e amargura e ele decidiu matar os dois sem piedade.

 

Apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho:

"Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais". Então ele parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:

 

- Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes eu quero dizer para a minha esposa que eu fui fiel a ela. Dirigiu-se à porta da casa e bateu.

Ao abrir a  porta esposa  reconhece o seu marido e se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue tamanha a felicidade dela. Então com lágrimas ele lhe diz:

 

- Eu fui fiel a você e você me traiu.

 

- Como? __ ela ainda espantada diz: _ Eu não lhe traí, o esperei durante esses vinte anos.

 

- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer? Disse o marido.

 

- Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora eu descobri que estava grávida e hoje ele está com vinte anos de idade. Então ele conheceu e abraçou seu filho, contou-lhes toda a sua história. Enquanto a esposa preparava o café eles sentaram-se para comer o último pão. Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção ele parte o pão, e ao parti-lo, ali estava todo o seu dinheiro, o dinheiro de vinte anos de trabalho...!

20-04-2013        23:59:32